segunda-feira, 18 de julho de 2016

"Me diz aonde é que dói mais” Por um mundo com mais poesia e menos dor



“A vida líquida se esvai

Como uma ilusão que se refaz

E a dor batendo, latejando

E um sentimento tão fugaz

A dor

De quem é a dor

Me diz aonde é que dói mais”

Trecho da canção A DOR, de Mona Gadelha

A canção da cantora e compositora Mona Gadelha enseja uma situação comum na sociedade
contemporânea. A dor é um sintoma frequente, relacionada a várias doenças, sejam físicas, emocionais, ou psicofísicas. A canção diz da banalização da dor, a dor ampliada, diversificada. A dor metaforizada na canção, carregada de beleza poética, na vida real, entretanto, tal beleza “se esvai”. 24 milhões de adultos no Brasil são acometidos de doenças na coluna, segundo dados de 2014 do Ministério da Saúde e IBGE, portanto são 24 milhões de adultos com dor.

Diversas terapias são utilizadas para tratar dores, algumas mais bem sucedidas do que outras, dependendo do caso. Nesse contexto, a Técnica Alexander aparece como uma prática psicofísica de reaprendizagem corporal, cujos efeitos são terapêuticos. Muitas dores surgem quando o indivíduo comprime os espaços que deveriam ser ocupados pelo seu próprio corpo.

A Técnica ajuda-o a ocupar esses espaços, libertando-o de incômodos e dores musculares, tornando-o mais autônomo. Mais consciente de seu estado psicofísico, o indivíduo pode escolher manter-se nos antigos hábitos, como diminuir seus espaços internos e sentir dor por isso, ou continuar o processo de autoconhecimento e conhecimento do seu corpo e de sua mente, agindo e pensando com mais expansão e liberdade. Essa é uma chave para uma vida com menos dor ou dor nenhuma, uma vida com mais prazer e plenitude.


Mais informações: www.georgiadias.com

quarta-feira, 13 de julho de 2016

O CANTO FEIO EM TURNÊ


Cantora e professora da Técnica Alexander, Geórgia Dias costuma fazer o percurso Brasil/Argentina/Uruguai, para realizar cursos, aulas particulares, laboratórios e workshops dirigidos a alunos e professores da Técnica, nos quais a voz cantada é o centro das atenções. São ocasiões ricas em aprendizado, fortalecimento de relações, geração de novos afetos, e que permitem à professora aperfeiçoar sua metodologia de trabalho e, ao mesmo tempo, avançar em suas investigações acerca da expressão através do canto. “Somos seres cantantes, nós nascemos cantando; a fala veio depois, que é um processo mais elaborado...” diz Geórgia, mergulhada nas memórias afetivas construídas ao longo dos encontros recentes no Uruguai, onde, segundo ela, as turmas se graduaram em “canto feio”, essa forma que vem libertando muitas pessoas oprimidas pela referência do “cantar bonito”. Muitas vezes sentindo-se sufocadas, tais pessoas veem renascer suas vozes e passam a usufruir de uma plenitude vocal que desconhecia. “Não se trata de ter voz bonita e nem de cantar, se trata de expressão”afirma a professora, que observou a melhora no estado geral dos participantes dos encontros e viu emergir das experiências com o canto feio os aspectos da transcendência e da cura. Isso representa um salto quântico em seu trabalho, em seus estudos da voz e, especialmente, na vida de quem se permitiu abrir-se para encontrar novos espaços dentro de si, curando-se através das cordas vocais. Cantar, portanto, cura a alma!

Maishttp://georgiadias.com/ informações sobre a Técnica Alexander e Geórgia Dias: www.georgiadias.com